Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Fafe
Exmos. Membros da Mesa
Exmo. Sr. Presidente da CM de Fafe
Exmos. Srs. Vereadores
Exmos. Srs. Deputados
Hoje pelas 21:30 a JSD de Fafe está a Realizar conferência/debate com o tema “Ambiente que Soluções?”, com o objectivo de despertar consciências relativamente à utilização de Energias Renováveis e todos os impactos subjacentes a esta temática.
Nesta conferência, vão ser discutidos vários assuntos relativamente à utilização destas energias, será abordado:
- o enquadramento à legislação recente sobre a matéria e alterações mais notadas no sector desde que a lei entrou em vigor,
- a procura das energias renováveis,
- o investimento,
- os diferentes sistemas de renovação de energia e os seus respectivos graus de eficácia energética,
- a mentalidade relativamente à utilização desta energia e às inevitáveis alterações comportamentais face a problemáticas, como por exemplo, a insuficiência energética ou o aquecimento global,
- entre outras.
Deste tema surgem várias ideias que julgo serem de importância e pertinência para o desenvolvimento sustentado do concelho e por esse motivo as partilho com esta Assembleia.
Desde logo importa dizer que a energia, bem essencial à vida, ao desenvolvimento e bem-estar das populações é também um recurso natural cuja utilização tem fortes impactos ambientais, que tendem, desde o nível local até ao nível global, a ser expressos em parâmetros económicos como uma única forma de poder alcançar um compromisso entre energia e ambiente pela relação mais eficaz entre tecnologia e custo.
Igualmente relevante, é a distinção entre Poupança Energética e Renovação de Energia, onde a primeira se prende, por exemplo, com métodos de redução de emissão de gases responsáveis pelo efeito de estufa, ou também de redução da utilização de energia fóssil. Já a segunda com formas de transformação e reaproveitamento de energia, ou seja, de geração de electricidade a partir de fontes renováveis.
Senhor Presidente, Senhores Deputados,
Por estes motivos e enquadrando com o panorama local, é no nosso entender imperativo que Fafe assuma uma posição exemplar no que respeita aos desafios colocados pelas alterações climáticas e pelo abastecimento de energia segura, sustentável e competitiva. Posição esta que poderá colocar Fafe como um exemplo perante os restantes concelhos portugueses.
Por isso, e sem prejuízo daquilo que, pontualmente, possa estar a ser já cumprido, acreditamos ser fundamental a criação conjunta e participada de um Plano Municipal de Energia.
Um Plano Municipal de Energia que calendarize uma intervenção e que, paulatinamente, vá introduzindo na sociedade Fafense, pública e privada, um conjunto de boas práticas que, de forma incontornável, cada vez mais farão parte do nosso futuro.
Vejamos o exemplo da Presidência de República, que após auditoria energética optou por intervir no Palácio de Belém, de forma diminuir a emissão de CO2 lançada na atmosfera em 30% e a factura energética em 40%, através da adopção de sistemas de energias renováveis e com melhorias na eficiência energética.
Posto isto, cremos, a título de exemplo, poderem ser consideradas algumas preocupações para o nosso futuro e que exemplificam aquilo a que pretendemos chamar atenção com esta intervenção.
– No que respeita ao sector privado e com ampla participação do sector público, porque não ponderar a atribuição de incentivos à construção de edifícios com eficiência energética?
Designadamente, incentivos no licenciamento, que visem dar a quem aposta nas energias renováveis, vantagens pela preocupação com o ambiente, e, com isto ganhando o todo-comum, dando o Município uma demonstração de que se preocupa com o meio-ambiente e de que está, efectivamente, determinado em incentivar os cidadãos a adoptar estas novas posturas.
Senhor Presidente, Senhores Deputados,
Para finalizar, importa referir o objectivo da desta intervenção.
O nosso propósito é desafiar a sociedade civil para esta temática e para as preocupações que dela advêm, num espírito de cooperação e de sugestão, que são não só um direito, como também um dever de um deputado municipal.
É do nosso interesse lançar o debate em relação a este assunto, um assunto actual, pertinente e despertador de consciências.
Por isso…
É essencial que os fafenses estejam atentos às vantagens que as Energias Renováveis podem oferecer.
É essencial que os organismos responsáveis tenham um comprometimento activo nesta temática.
É essencial, Srs. Deputados, apelar ao sentido de responsabilidade ambiental.
A bem de Fafe, a bem do ambiente e de um futuro sustentado!
Exmos. Membros da Mesa
Exmo. Sr. Presidente da CM de Fafe
Exmos. Srs. Vereadores
Exmos. Srs. Deputados
Hoje pelas 21:30 a JSD de Fafe está a Realizar conferência/debate com o tema “Ambiente que Soluções?”, com o objectivo de despertar consciências relativamente à utilização de Energias Renováveis e todos os impactos subjacentes a esta temática.
Nesta conferência, vão ser discutidos vários assuntos relativamente à utilização destas energias, será abordado:
- o enquadramento à legislação recente sobre a matéria e alterações mais notadas no sector desde que a lei entrou em vigor,
- a procura das energias renováveis,
- o investimento,
- os diferentes sistemas de renovação de energia e os seus respectivos graus de eficácia energética,
- a mentalidade relativamente à utilização desta energia e às inevitáveis alterações comportamentais face a problemáticas, como por exemplo, a insuficiência energética ou o aquecimento global,
- entre outras.
Deste tema surgem várias ideias que julgo serem de importância e pertinência para o desenvolvimento sustentado do concelho e por esse motivo as partilho com esta Assembleia.
Desde logo importa dizer que a energia, bem essencial à vida, ao desenvolvimento e bem-estar das populações é também um recurso natural cuja utilização tem fortes impactos ambientais, que tendem, desde o nível local até ao nível global, a ser expressos em parâmetros económicos como uma única forma de poder alcançar um compromisso entre energia e ambiente pela relação mais eficaz entre tecnologia e custo.
Igualmente relevante, é a distinção entre Poupança Energética e Renovação de Energia, onde a primeira se prende, por exemplo, com métodos de redução de emissão de gases responsáveis pelo efeito de estufa, ou também de redução da utilização de energia fóssil. Já a segunda com formas de transformação e reaproveitamento de energia, ou seja, de geração de electricidade a partir de fontes renováveis.
Senhor Presidente, Senhores Deputados,
Por estes motivos e enquadrando com o panorama local, é no nosso entender imperativo que Fafe assuma uma posição exemplar no que respeita aos desafios colocados pelas alterações climáticas e pelo abastecimento de energia segura, sustentável e competitiva. Posição esta que poderá colocar Fafe como um exemplo perante os restantes concelhos portugueses.
Por isso, e sem prejuízo daquilo que, pontualmente, possa estar a ser já cumprido, acreditamos ser fundamental a criação conjunta e participada de um Plano Municipal de Energia.
Um Plano Municipal de Energia que calendarize uma intervenção e que, paulatinamente, vá introduzindo na sociedade Fafense, pública e privada, um conjunto de boas práticas que, de forma incontornável, cada vez mais farão parte do nosso futuro.
Vejamos o exemplo da Presidência de República, que após auditoria energética optou por intervir no Palácio de Belém, de forma diminuir a emissão de CO2 lançada na atmosfera em 30% e a factura energética em 40%, através da adopção de sistemas de energias renováveis e com melhorias na eficiência energética.
Posto isto, cremos, a título de exemplo, poderem ser consideradas algumas preocupações para o nosso futuro e que exemplificam aquilo a que pretendemos chamar atenção com esta intervenção.
– No que respeita ao sector privado e com ampla participação do sector público, porque não ponderar a atribuição de incentivos à construção de edifícios com eficiência energética?
Designadamente, incentivos no licenciamento, que visem dar a quem aposta nas energias renováveis, vantagens pela preocupação com o ambiente, e, com isto ganhando o todo-comum, dando o Município uma demonstração de que se preocupa com o meio-ambiente e de que está, efectivamente, determinado em incentivar os cidadãos a adoptar estas novas posturas.
Senhor Presidente, Senhores Deputados,
Para finalizar, importa referir o objectivo da desta intervenção.
O nosso propósito é desafiar a sociedade civil para esta temática e para as preocupações que dela advêm, num espírito de cooperação e de sugestão, que são não só um direito, como também um dever de um deputado municipal.
É do nosso interesse lançar o debate em relação a este assunto, um assunto actual, pertinente e despertador de consciências.
Por isso…
É essencial que os fafenses estejam atentos às vantagens que as Energias Renováveis podem oferecer.
É essencial que os organismos responsáveis tenham um comprometimento activo nesta temática.
É essencial, Srs. Deputados, apelar ao sentido de responsabilidade ambiental.
A bem de Fafe, a bem do ambiente e de um futuro sustentado!
Intervenção no dia 27 de Junho de 2008